O crítico e o criticado

Há alguns anos me desfiz do facebook. Foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. Verdade que é uma ótima ferramenta, mas também é semeador de discórdias. 
Não tive razões específicas para excluir minha conta, o fato é que, depois que eu tomei essa decisão, cada dia que passava estava mais ligada ao mundo físico do que ao virtual. Isso me faz feliz, principalmente por ver que a grama do meu vizinho-que-posta-foto-viajando-todo-mês não é tão verde quanto ele mostra nas redes sociais. As pessoas são mais do que mostram. Elas só revelaram um instante, mas os bastidores, o caminho e os tropeços que ela levou - e continua levando - não são registrados. 
O meu maior incomodo nos últimos meses foi o tamanho de críticas negativas (e nada construtivas) que as pessoas têm feito. Aumentaram o nível de padrão de perfeição. É difícil ver que o outro é falho também, né? Esperamos algo dessas pessoas que transformaram suas vidas em referencia, mas ter expectativa sobre aquilo que o outro não pode dar gera decepção. 
Entretanto entendo que compartilhar (informação, imagem, motivação, etc..) é muito prazeroso, então, no meu ponto de vista, o segredo é viver leve. As coisas boas a gente absorve e as ruins, abstrai. Não é fácil, mas é simples. O ódio não mata o odiado, matam quem odeia. Então vamos distribuir amor :) 


Dia após dia

Sempre achei que iria acordar um dia e, subitamente, na mesma velocidade de um raio, saberia o que queria para o resto da minha vida, incluindo os planos e como fazer pra alcançá-los. Eu sei, parece um tanto fantasioso, mas algo me fez acreditar que seria assim.

Passei muito tempo sentindo como se estivesse caminhando sem direção, sem propósito ou planos. Foi então que eu me abri para o novo e sai da caixinha que não me deixava ver nem um metro a minha frente. Acho que estava terrivelmente equivocada, não foi do dia pra noite. Pra falar a verdade foi um processo que às vezes foi dolorido e às vezes muito divertido. Mudei minha mentalidade. Me questionava: porque não tentar? Comecei a experimentar algumas coisas pequenas. A certo ponto não perderia mais Q um bocado de dinheiro. De certo essa quantia me faria falta, mas seria melhor arriscar do que ver o dinheiro ir embora e não ter feito nada. 

As partes do quebra cabeça começaram a se montar. Sinto como se a cada dia uma peça se juntasse a outra e eu começasse a ver meu propósito aparecendo e meu caminho tomando forma. Um dia após o outro..

Curto demais ou longo o bastante?



É tarde demais ou cedo demais? 

Quanto tempo eu levaria para perceber? 

Rápido o suficiente ou demorado o bastante?

Deixar para amanhã pode ser tarde, também pode ser a hora correta.

Se eu realizar hoje pode ser cedo, também pode ser a oportunidade esperada.

Correr o risco é mais seguro que ficar parado. 

O que te falta para decidir?



Empreender e viver

Oláaa!

Qual a primeira coisa que vem a mente de vocês quando pensam em empreendedorismo?

Empreendedorismo é isso mesmo que você está pensando. Aliás nós podemos dar várias definições para a palavra, mas a única coisa que a gente não faz é estender o empreendedorismo para toda a nossa vida. O que eu quero dizer é que é comum pensarmos algo relacionado à negócios quando fiz a primeira pergunta, mas não pensamos em algo relacionado a vida.

A vida é um empreendimento. Nós temos que investir, gastar tempo, dinheiro, temos que ter metas e objetivos senão acabamos por levar a vida de qualquer jeito e o resultado é chegar à qualquer lugar. 

Ter este conceito claro em nossas mentes nos levará a enxergar diversas coisas de formas diferentes (vamos conversar sobre essas coisas em outros posts).

Quero que você reflita agora o que tem feito com seu empreendimento. Quais os planos, objetivos, metas, estratégias, etc que você traçou?

Até a próxima..

Beijos, Lu.

Meu mundo



Dar-lhe o mundo não parecia suficiente. Eu precisava de algo melhor; deixar ele fazer parte do meu mundo. Há melhor forma de expressar o amor do que deixar alguém fazer parte da vida, das escolhas e planos?

Eu quis dar o mundo para o rapaz mais amável que já conheci, mas não foi o bastante. Por isso eu deixei que fizesse parte do meu universo. Entrou, revirou, ajeitou, mexeu, deixou de cabeça para baixo. Por mim tudo bem, com tanto que ele não saísse dele.

Meu mundo é totalmente meu. Dar acesso à ele é dar poder. Poder de transformar tristeza em alegria, chuva em sol, medo em confiança. É dar o poder de me transformar.

A sorte bateu na minha porta. Tantas pessoas por aí não sabem usar o poder que recebe e ele o fez tão majestosamente. Entretanto só ia valer a pena dar meu mundo se ele também estivesse disposto a dar o dele.


O amor volta todo dia



Ele estava deitado do meu lado. Já era madrugada e eu mal conseguia dormir. A ansiedade me incomodava, porque não queria que a manhã chegasse. Eu sabia que na hora que ela viesse então eu veria o amor ir embora. 

O tic tac do relógio do quarto não parava. Eu ansiava para que as horas não passassem. Era em vão, o sol estava quase chegando para anunciar um novo dia. 
Comecei a fazer vários planos e em todos o tal amor se incluía. Eu também planejava como fazer para ele ficar mais um segundo, mais um minuto, mais um dia até que ficasse a eternidade. 

A palavra de ordem é experimentar



Bom dia lindos!

Não se sinta só e abandonado no mundo se você descobriu que não gosta da profissão que exerce ou não sabe o que fazer da vida.. Isso é cada vez mais normal.

Quando completei 18 anos e me vi tendo que escolher uma profissão eu fui certeira: mãe, quero ser policial federal (confesso que meus olhos ainda brilham por isso). Minha mãe quase teve um treco! Eu esteva bem certa do que queria, mas se fizesse essa escolha então teria que enfrentar minha mãe e naquela época eu não sabia muito bem se valeria o preço a ser pago. Então comecei a buscar a segunda opção. Me senti completamente perdida (mais alguém?).

Iniciei uma faculdade de administração com ênfase em comex, não gostei e com dois meses de curso transferi para arquitetura por influência de amigos, também não gostei. Iniciei um curso de desenho de moda e amei, pensei que tinha achado a solução dos meus problemas e que no próximo semestre estaria cursando moda na faculdade, mas descobri que a mensalidade + gasto com materiais durante o semestre era muito dinheiro para o que meu pai poderia pagar na época. 

Desiludida, eu iniciei Gestão em RH. Durante um bom tempo achei que tinha me achado. Procurei investir mais na área e quando terminei o tecnólogo senti a necessidade de fazer um bacharel. Eu tinha três opções: administração de empresas, psicologia e relações publicas. Por comodidade escolhi administração. Desde o inicio dos tempos eu sabia que não gostava de administração por causa da minha primeira experiência com a faculdade, mas resolvi insistir por achar que seria melhor "acolhida" pelo mercado de trabalho, por eliminar 1 ano e uma porrada de matérias. A conclusão disso tudo é que me tornei uma profissional frustrada. No final descobri que não queria passar a vida dentro de um escritório e que na verdade eu gostei de RH porque não havia experimentado outras coisas. BUT aqui estou eu, me encontrando a cada dia, sem me acomodar e fazendo da crise pessoal um momento de aprendizado e crescimento.